COMERCIAIS MARLBORO

"Só alguns homens sabem que a beleza dos cavalos selvagens está na sua liberdade. Venha para onde está o sabor! Venha para o mundo de Marlboro". Acho que todo fumante que se preze é obrigado a se lembrar dessa frase. Os comerciais da marca Marlboro sempre mostravam belas paisagens no campo, caubóis conduzindo seus cavalos, dias ensolarados e céus azuis. Particularmente, nunca entendi a relação de cigarro com cavalos, mas acho que o objetivo nunca foi compreender nada, e sim apreciar o marketing da marca de cigarros mais famosa do mundo. O comercial focava na liberdade dos cavalos, e fazia uma analogia à liberdade de se poder fumar. Deixo aqui, para os apreciadores de cigarros e do blog, alguns comerciais antigos do Marlboro. Destaque para o terceiro vídeo, que mostra uma compilação de comerciais em inglês e em espanhol! Divirtam-se!

NOVIDADES (OU, DEVO DIZER, VELHARIAS)

Olá, visitantes do Cigarros & Cigarros! Estão gostando do blog? Espero que sim! Bem, só falta mais um Muratti para dar a nota final da marca. Enquanto isso, que tal algumas antiguidades do mundo dos cigarros? Alguém aqui se lembra da época em que Marlboro, Carlton, Galaxy, Free e outros cigarros preenchiam as telas das nossas televisões e as páginas de revistas em anúncios criativos e inovadores? Eu com certeza me lembro, embora na época não fumasse (era criança). Aí proibiram os anúncios de cigarros na TV, em revistas em qualquer outro meio de comunicação, o que não surtiu muito efeito. Obviamente o número de fumantes diminuiu, e o preconceito contra o cigarro se tornou colossal. Então, caros fumantes, que tal relembrarmos alguns desses anúncios aqui no blog? Nesta e nas próximas postagens, colocarei vídeos e anúncios de cigarros que fizeram parte do passado e que acabaram ficando por lá. Divirtam-se e boas fumaceiras!

Ah, e não se preocupem! O próximo Muratti logo será avaliado!

MURATTI ROSSO

Teores:

ALCATRÃO - 7.0

NICOTINA - 0.6

MONÓXIDO - 9.0

Chegamos ao Muratti Rosso, ou Muratti Vermelho. Já comentamos, no blog, sobre o Muratti Argento (Prata) e sobre o Muratti Azzurro (Azul), cada um recebendo nota máxima. Hoje, vamos ver se o Muratti Rosso alcança também essa nota. Como já comentei anteriormente, Muratti é um cigarro especial no meu coração (e nos meus pulmões, claro). Meu pai sempre fumou Galaxy (nome antigo do Muratti); lembro-me até hoje do aroma delicioso que a fumaça desse cigarro exalava. Era muito bom! Para fazer essa postagem, perguntei ao meu pai se o sabor mudou do Galaxy para o Muratti, e ele disse que é a mesma coisa, e que só o nome e embalagem mudaram. Já que ele é um fumante experiente, acreditei em sua palavra e posto aqui a verdade sobre a transição de Galaxy para Muratti: não houve alteração no sabor. Bem, vamos falar sobre a embalagem do cigarro. Idêntica à dos outros Murattis, porém com a faixa vermelha e o nome do cigarro: Muratti Rosso. Já disse e repito: gosto bastante da embalagem do Muratti. O design no cigarro em si é uma das características preferidas na marca. Uma faixa cinza com o nome dele; das duas listras que contornam essa faixa, uma é vermelha e a outra é preta.

Vamos aos detalhes:

Tragada boa! Tragada muito boa! Fumo de qualidade! Cigarro de fumantes experientes! Nada muito forte, mas também nada suave. Tabaco extremamente adocicado e bastante tostado, criando um sabor encorpado. Para quem já experimentou o Dunhill Carlton Blend (que já foi comentado no blog), pode-se dizer que eles são muito, mas muito parecidos. A diferença é que o Muratti Rosso é bem mais adocicado, e o Dunhill Carlton Blend é levemente mais tostado. Ainda assim, eles têm o sabor bastante semelhante. Para quem já leu a postagem sobre o Muratti Azzurro, a sensação de déjà vu é normal. Disse exatamente o mesmo sobre ele (que o sabor do Muratti Azzurro era muito parecido com o do Dunhill Blue Blend). Não consigo pensar em nenhum defeito que pudesse rebaixar o Muratti Rosso. É um cigarro que satisfaz, com um sabor forte e tabaco adocicado de muita qualidade. É o sabor do Muratti Azzurro (mais suave), mas altamente encorpado. Um detalhe que percebi é que o Muratti Rosso libera uma fumaceira assustadora. Muita fumaça! Para quem gosta de parecer uma chaminé enquanto fuma, acho que esse cigarro pode ser uma alternativa excelente!

Não queima a língua, não irrita a garganta, não tem sabor desagradável, não deixa cheiro muito forte nas mãos e na roupa (apenas o aroma normal de tabaco). Cigarro mais encorpado, que cai muito bem. Tabaco bastante adocicado e, ao mesmo tempo, bem tostado. Ótima alternativa para quem não gosta de cigarros tão fortes (filtros vermelhos, por exemplo) nem de cigarros suaves demais.

NOTA: 10.0

MURATTI AZZURRO

Teores:

ALCATRÃO - 5.0

NICOTINA - 0.5

MONÓXIDO - 6.0

Chegamos a mais um Muratti. A última postagem foi sobre o Muratti Argento, ou Muratti Prata, que recebeu nota 10.0 por cumprir impecavelmente seu objetivo: ser um dos cigarros mais fracos do mercado, porém com um sabor agradável e com um tabaco de qualidade. Hoje vamos ao Muratti Azzurro, ou Muratti Azul, que é um pouco mais forte, mas que ainda assim pode ser considerado um cigarro light, ou até mesmo ultra-light. Mencionei anteriormente que o Muratti substituiu o antigo Galaxy, cigarro bastante antigo que saiu de linha há alguns anos. Na época dele, existia o Galaxy Ultra Light, cujo teor de nicotina era de 0.5 mg. Por tal motivo digo que o Muratti Azul pode ser considerado um cigarro Ultra Light. Bem, vamos falar sobre a embalagem dele. Branca, com uma faixa azul que possui o nome do cigarro. Gosto da embalagem dos Murattis. Nada muito especial, porém são resistentes e protegem os cigarros de maneira satisfatória. Além disso, gosto particularmente da cor azul na embalagem. O design no cigarro em si também é bastante bem feito: uma faixa cinza com o nome Muratti; das duas listras que contornam essa faixa, uma delas é azul e a outra é preta. Achei de bastante bom gosto.

Vamos aos detalhes:

Tragada suave, porém nem tanto. Leve, mas produz uma boa quantidade de fumaça. Tabaco bastante adocicado, e bastante tostado também. Bastante sabor! Para quem já experimentou o Dunhill Blue Blend (que já foi comentado no blog), pode-se dizer que eles são assustadoramente parecidos. A diferença é que o Muratti Azzurro é mais adocicado, e o Dunhill Blue Blend é mais tostado. Ainda assim, os dois têm sabores bastante semelhantes. Fumar o Muratti Azzurro é deliciosamente bom! Quando experimentei, adorei, e não pude perceber nenhum tipo de defeito ou característica que pudesse tirar dele algum ponto. Percebe-se, desde o momento em que se abre a embalagem até quando começamos a fumá-lo, que é um tabaco de qualidade e um cigarro bem fabricado. Certamente a marca Muratti manteve a tradição dos antigos cigarros Galaxy. Para quem gosta de um cigarro mais adocicado e mais light, o Muratti Azzurro é uma alternativa a ser levada em consideração.

Não queima a língua, não irrita a garganta, não deixa cheiro muito forte na mão ou nas roupas (somente o cheiro normal de tabaco). Cigarro leve, que cai bem e tem um sabor excelente! Certamente uma ótima opção para quem gosta dos teores mais baixos.

NOTA: 10.0

MURATTI ARGENTO

Teores:

ALCATRÃO - 1.0

NICOTINA - 0.2

MONÓXIDO - 2.0

Depois de Marlboro e de Dunhill, chegamos à terceira marca a ser avaliada pelo Cigarros & Cigarros. A marca Marlboro levou nota 10 na média final, já que não falhou em nenhum aspecto. Já Dunhill chegou quase lá, mas perdeu um ponto com seus mentolados não muito bons e teve 9.0 como nota final. Agora, começamos com a marca Muratti, da Philip Morris. Muratti substituiu o extinto Galaxy, que saiu de linha há alguns anos apenas. Tenho um carinho especial em relação a esse cigarro. Meu pai sempre fumou Galaxy, e me lembro de quando, na minha época de criança, ele acendia um cigarro durante as viagens que minha família fazia de carro. A fumaça do Galaxy chegava até a mim, e eu gostava do aroma. Era como se, desde criança, já quisesse experimentar um cigarro. Bem, hoje tenho vinte e sete anos, e comecei a fumar aos dezenove anos. O Galaxy mudou de nome e virou Muratti, e ainda é o cigarro que meu pai fuma atualmente. Não serei capaz de dizer se o sabor mudou muito de Galaxy para Muratti, pois não me lembro muito do antigo. Só sei que fumei algumas vezes antes que ele mudasse de nome, mas minha memória não é tão boa assim.

Bem, chega de lero lero e vamos ao que interessa: Muratti Argento, a versão prata da marca Muratti. Como vocês podem ter visto lá no alto, o cigarro tem os teores extremamente baixos. Apenas 1 miligrama de alcatrão! Quase nada! Quando vi os teores dele, fiquei surpreso. Perguntei, em pensamento, se o cigarro seria ruim por ser tão fraco. Abri a embalagem, que por sinal me agradou bastante; branca, com uma faixa prateada que contém o nome do cigarro. Peguei um cigarro e gostei bastante do aroma dele. Aroma forte de tabaco. Gostei bastante do design no filtro: uma faixa cinza com o nome do cigarro; contornando essa faixa, duas listras pretas. Tudo bem nítido e bem feito. Acho que não mencionei isso antes, mas não gosto de designs mal feitos no cigarro (não estou falando da embalagem, e sim do cigarro em si). Não sei explicar, mas isso me passa uma impressão de cigarro vagabundo. O Muratti Argento me agradou nesse aspecto. Nome da marca bem desenhado e impresso no papel do cigarro.

Vamos aos detalhes sobre as tragadas agora:

Como já era de se esperar, a tragada é absolutamente leve. Não teria como ser diferente com os teores tão baixos. O tabaco do Muratti é bem adocicado. Ainda assim, não achei nem um pouco enjoativo. Ao mesmo tempo em que é adocicado, o cigarro possui um sabor tostado bastante harmônico. Para níveis tão reduzidos de alcatrão, nicotina e monóxido de carbono, até que temos bom volume de fumaça. Devo alertar que esse cigarro é muito, muito suave, e foi feito para pessoas que gostam de cigarros assim. Nem experimentem se não gostarem de cigarros fracos. Passem longe dele. Para alguém acostumado a fumar Marlboro Gold Original (o antigo Marlboro Light), por exemplo, fumar um desse é o mesmo que respirar. Algumas pessoas passam a fumar cigarros bem fracos quando tentam parar de fumar. Nesse caso, o Muratti  Argento pode ser uma boa alternativa. Como eu gosto de cigarros fortes e também de cigarros suaves, gostei bastante do Muratti Argento. Sabor que mistura o adocicado com o tostado, e fica bom. Cumpre perfeitamente seu objetivo (ser bastante leve)!

No início do blog, na primeira postagem, eu disse que o Marlboro Silver era o cigarro que mais gostava de fumar. Mudei isso quando conheci o Muratti Argento. Como fumo de vez em quando e tento deixar os cigarrões fortes para os finais de semana ou situações mais especiais, reduzi os teores mais ainda. Hoje, portanto, o Muratti Argento é o que mais gosto de fumar.

Só vem na versão box (R$5,75). Deixa aroma normal na mão e nas roupas. Nada exagerado. Cheiro normal de cigarro mesmo. Não irrita a garganta e não queima a boca. Concluindo, é um excelente cigarro para quem quer teores muito, muito baixos e tragadas extremamente suaves.

NOTA: 10.0

MARCA DUNHILL

Dunhill Blue Blend

Alcatrão - 5

Nicotina - 0.5

Monóxido - 6

Nota - 10.0 

Dunhill Carlton Blend

Alcatrão - 8

Nicotina - 0.7 

Monóxido - 8

Nota - 10.0 

Dunhill Master Blend

Alcatrão - 10

Nicotina - 0.9 

Monóxido - 10 

Nota - 10.0 

Dunhill Crystal Blend

Alcatrão - 8

Nicotina - 0.7

Monóxido - 8

Nota - 6.0 

Dunhill Switch

Alcatrão - 8

Nicotina - 0.7 

Monóxido - 6

Nota - 7.0 

Dunhill Nanocut Master Blend

Alcatrão - 7

Nicotina - 0.7

Monóxido - 5

Nota - 10.0 

Dunhill Nanocut Swiss Blend

Alcatrão - 7

Nicotina - 0.7

Monóxido - 5

Nota - 10.0 

Tabaco:

Sabor intermediário entre o adocicado e o tostado, na medida certa. Fumaça densa, macia, volumosa. 

Nota - 10.0 

Embalagens:

Elegantes, resistentes e criativas. Alta qualidade. 

Nota - 10.0 

Variedades:

Poderia ser melhor nessa categoria. Só há três tipos de cigarros regulares. Além disso, os dois mentolados da marca deixam um pouco a desejar. 

Nota - 7.0 

Conclusão Final:

Cigarros de máxima qualidade e bom gosto. Variedade não tão grande. Mentolados precisam melhorar. 

NOTA FINAL - 9.0 

DUNHILL NANOCUT - MASTER BLEND & SWISS BLEND

Teores:

ALCATRÃO - 7.0

NICOTINA - 0.7

MONÓXIDO - 5.0

Para fechar a marca Dunhill, hoje a postagem é sobre o Dunhill Nanocut, cigarro completamente diferente e elegante. Vamos falar sobre os dois tipos de Dunhill Nanocut: o Master Blend e o Swiss Blend. Os teores dos dois são exatamente os mesmos, assim como os sabores são bem parecidos. A embalagem dos dois é muito atraente. Bastante fina, com design requintado e tampa dourada. Chama a atenção de qualquer um, e desperta curiosidade dos fumantes. Qualquer um que a vê deve ficar se perguntando se a caixinha possui menos cigarros ou se os cigarros são bem mais finos. A resposta é a segunda opção. Os cigarros Dunhill Nanocut são extremamente finos.

Vamos aos detalhes:

Dunhill Nanocut Master Blend:

A embalagem é de cor vinho, com a tampa do box dourada. Os cigarros, apesar de finos, são bem fortes. A tragada é encorpada, e o sabor é levemente adocicado, com a qualidade do tabaco Dunhill. Muito bom! Bom e forte! Para um cigarro tão magrinho, é bastante forte!

Dunhill Nanocut Swiss Blend:

A embalagem é de cor preta, com a tampa do box dourada. Os cigarros são bem finos, iguais aos do Nanocut Master Blend. A tragada é ainda mais forte que a do companheiro de cima. Menos adocicada, mais encorpada e levemente mais tostada. Forte! Bem forte! O tabaco Dunhill fica uma delícia nesse cigarro.

Não há muito o que dizer sobre esses cigarros. No começo, tive um certo preconceito com a finura deles, e pensei que fossem ruins. Ainda assim, fui pego de surpresa pela qualidade das tragadas. A fumaça é volumosa, mesmo não sendo tão densa e macia como a dos outros Dunhills de espessura regular (Blue Blend, Carlton Blend, Master Blend).

Não queimam a língua, não irritam a garganta e, um detalhe que me fez gostar muito deles: não deixam quase nenhum cheiro nos dedos. É incrível! Logo após fumá-los, meus dedos estavam com quase nada de aroma de cigarro.

Ótimos para aqueles que gostam de novidades, para aqueles que gostam dos cigarros slims e para quem gosta, no geral, de tragadas encorpadas e fortes e tabaco de altíssima qualidade.

NOTA: 10.0

DUNHILL SWITCH

Teores:

ALCATRÃO - 8.0

NICOTINA - 0.7

MONÓXIDO - 6.0

Mais um Dunhill! O de hoje é o Dunhill Switch, que possui aquela bolinha dentro do filtro. Quando estourada, essa bolinha libera um sabor de menta que faz com que o cigarro fique mais refrescante. Aqui no blog, já comentei sobre o Marlboro Blue Ice, que também tem essa bolinha que pode ser estourada. A embalagem do Dunhill Switch foge bastante do padrão das outras embalagens do Dunhill. Não há aquelas quatro listras horizontais que tão elegância e luxo ao box. Aqui, há várias listras verticais, que conferem à embalagem uma característica mais jovial e moderna. Uma outra mudança que pude perceber foi a ausência daquela proteção com um adesivo, que protege melhor os cigarros. Esse aqui não tem. Há só aquela cobertura de alumínio que retiramos e jogamos fora, e que é encontrada em todas as caixinhas de cigarros.

Vamos aos detalhes:

Antes de se estourar a bolinha, o cigarro é bem suave e sem graça. Não tem quase nenhum sabor. Realmente foi feito para que a bolinha fosse estourada logo no início, ou mesmo antes de se começar a fumar. Depois que se estoura a bolinha, vem o gosto da menta. Aliás, o gosto da menta é bem normal. Nada muito fraco, nada muito forte. Bastante comum! Não há muito o que se dizer sobre esse cigarro. É um mentolado que cumpre seu papel: ter sabor de menta. Além disso, não há mais nada o que se dizer. Não é um sabor fora do comum, que satisfaz e impressiona. Ao mesmo tempo, não é ruim, e é bem-vindo para quem está sem cigarros. Só isso!

Na postagem anterior, comentei sobre o Dunhill Crystal Blend, um dos piores cigarros mentolados que já experimentei. Esse é um pouco melhor, mas nem tanto. O gosto da menta é mais presente, e refresca um pouco mais, mas está longe de ser um ótimo cigarro. Ele, como já mencionei anteriormente, alcança seu objetivo de ser mentolado, mas não vai além.

Vem somente em versão box, como todos os Dunhills (R$5,50). No entanto, está bem longe das notas máximas dos Dunhills Blue Blend, Carlton Blend e Master Blend. A famosa fumaça densa, macia e volumosa desses Dunhills não existe nesse Dunhill Switch. Uma pena.

Bom cigarro para se fumar em uma balada, já que nesses momentos qualquer um serve. Mesmo assim, é melhor que o Dunhill Crystal Blend (mentolado quente).

NOTA: 7.0

DUNHILL CRYSTAL BLEND

Teores:

ALCATRÃO - 8.0

NICOTINA - 0.7

MONÓXIDO - 8.0

Chegamos ao Dunhill Crystal Blend, o cigarro mentolado da marca Dunhill. Essa postagem será um pouco mais curta que as outras, já que não há muito para se falar sobre esse cigarro. A embalagem segue o padrão de alta qualidade Dunhill; verde, com as listras horizontais que dão elegância ao box e com aquele lacre que se cola novamente, protegendo os cigarros.

Vamos aos detalhes:

A tragada é estranha. Logo na primeira, pude perceber que algo não estava muito harmônico. O sabor da menta é fraco demais, e misturado ao tabaco do Dunhill ficou esquisito. É aquele mesmo sabor dos outros Dunhills (que receberam nota máxima), só que com um gosto de planta meio estranho. À primeira impressão, o cigarro me lembrou chá de hortelã. É um cigarro de menta que não provoca a sensação refrescante que se espera de qualquer cigarro mentolado. Bastante estranho mesmo. As tragadas são quentes, e proporcionam o sabor de uma menta discreta demais, que não refresca. Não entendi muito bem o propósito desse cigarro.

A fumaça é a mesma dos outros Dunhills; densa, macia e volumosa. Pelo menos isso o cigarro ainda tem. Ainda assim, deixou a desejar em muitos aspectos. Definitivamente não recomendado para os que apreciam cigarros mentolados. Talvez o Dunhill tenha muito o que aprender com o Marlboro no que diz respeito a esse tipo de cigarro.

NOTA: 6.0

Teor de nicotina do DUNHILL MASTER BLEND

Na postagem anterior, comentei sobre o maravilhoso Dunhill Master Blend, que recebeu nota máxima com louvor. Relatei que o cigarro parece ter dois diferentes teores de nicotina: em algumas cartelas, 1.0 de nicotina; em outras, 0.9 de nicotina. Acabei de ligar para o SAC da Souza Cruz para saber, afinal, qual era o teor final de nicotina desse cigarro. Fui muito, mas muito bem atendido; a funcionária foi atenciosa e prestativa. Além disso, a empresa exige CPF para que possa falar sobre cigarros com o consumidor, certificando-se de que tal tópico não seja discutido com um menor de idade. Muito ética a postura da Souza Cruz. Em relação ao teor de nicotina do cigarro, a atendente me disse que, segundo consta lá, o teor oficial de nicotina do Dunhill Master Blend é realmente 1.0! Fiquei sem entender nada, já que já vi algumas cartelas desse cigarro anunciando 0.9! Bem, aparentemente esse cigarro tem essa variação, o que não altera em nada sua qualidade!

DUNHILL MASTER BLEND

Teores:

ALCATRÃO - 10.0

NICOTINA - 0.9

MONÓXIDO - 10.0

Chegamos ao Dunhill Master Blend, o filtro vermelho da marca Dunhill (na verdade, filtro amarelo, que existe nos cigarros mais fortes). Antes de mais nada, preciso dizer que o cigarro parece ter dois teores diferentes de nicotina. Em algumas embalagens, está escrito que o cigarro tem 1.0 de nicotina, e em outras vem escrito que ele tem 0.9. Pude observar que as embalagens que anunciam 1.0 de nicotina têm data de validade do ano de 2012. As embalagens que mostram 0.9 de nicotina têm a validade para o ano de 2013. Isso me fez concluir que a Souza Cruz diminuiu o teor de nicotina do Dunhill Master Blend recentemente, e os novos cigarros já estão sendo fabricados com 0.1 a menos de nicotina. Foi uma conclusão minha, e posso estar enganado. Pretendo entrar em contato com a Souza Cruz para tirar essa dúvida, e assim que descobrir colocarei tal informação aqui no blog. De qualquer maneira, acredito que isso não faça muita diferença para um cigarro que já é encorpado e extremamente forte e saboroso. No blog, já comentei sobre o Dunhill Blue Blend e sobre o Dunhill Carlton Blend, e os dois receberam nota máxima por serem de alta qualidade em todos os quesitos: embalagem, sabor do tabaco, intensidade e design. Vamos então ao Dunhill Master Blend.

Detalhes sobre o cigarro:

A embalagem já dá água na boca à primeira vista: magnânima, imponente, altiva, toda vermelha, com aquelas listras horizontais que fazem as embalagens da marca Dunhill serem tão elegantes. Obviamente, ela também possui aquele adesivo que se pode colar novamente a fim de se protegerem melhor os cigarros. Quando se tira um cigarro da caixinha, pode-se observar a impecabilidade de seu design; o filtro vermelho, adornado por uma listra vermelha, passa a confiança de um produto que vale cada centavo que custa. A primeira tragada parece abraçar o fumante, deixando-o embrulhado em um bem estar difícil de explicar. O sabor do tabaco Dunhill, suave no Blue Blend e mais encorpado no Carlton Blend, mostra-se pesado e impactante nesse Master Blend. É uma tragada intensa, forte, mas que mantém a maciez típica dos cigarros Dunhill. Parece que o cigarro massageia a garganta quando sentimos a tragada acontecer. Um prazer que não se pode explicar muito bem; é preciso sentir. Certamente é um dos melhores cigarros de filtro vermelho no mercado. A fumaça "nuvem" (apelido que eu dei à fumaça do Dunhill por ser densa e aveludada) tem ainda mais volume nesse cigarro, e nos abriga em um momento de prazer extremo ao sair da boca. Estou exagerando cada categoria e sendo extremamente cuidadoso e detalhista nas palavras, pois esse cigarro merece! Certamente um cigarro que não deve ser desperdiçado, e que cai bem com um uísque de alta qualidade também (para aqueles que apreciam). Foi o único cigarro que me deu uma sensação de tontura (muito boa, por sinal) depois de anos sem que eu sentisse isso. Um relaxamento completo. Uma sensação maravilhosa!

O Dunhill Master Blend vem somente na versão box (R$5,50), até porque um cigarro desse tipo jamais combinaria com uma versão maço. É um cigarro da realeza, digamos assim. Não queima a língua, não irrita a garganta e deixa o aroma característico de cigarro nas mãos e nas roupas (nada exagerado). Tentando concluir, é o cigarro que não apenas beira a perfeição: ele chega até ela e permanece, intacto, inexplicavelmente delicioso! Pena não poder dar uma nota maior do que 10!

NOTA: 10.0

DUNHILL CARLTON BLEND

Teores:

ALCATRÃO - 8.0

NICOTINA - 0.7

MONÓXIDO - 8.0

Continuando a série Dunhill, hoje vamos falar sobre o Dunhill Carlton Blend. O Dunhill, como já mencionei na postagem anterior (sobre o Dunhill Blue Blend), substituiu o extinto Carlton, que era um cigarro altamente idolatrado por muitos consumidores. Até hoje não entendo essa substituição, já que o sabor do Dunhill quase nada lembra o do antigo Carlton. A Souza Cruz certamente fez uma troca que aborreceu muitos de seus clientes e que não fez nenhum sentido. Ela podia ter introduzido o Dunhill e mantido o Carlton, mas certamente houve uma estratégia de marketing que eu desconheço e sobre a qual não entendo nada, portanto não vou me aprofundar nesse aspecto. O que posso dizer sobre o Dunhill é que ele é um cigarro de qualidade alta, cujo tabaco tem um sabor que exala excelência e bom gosto. Foi isso que percebi quando fumei o Dunhill Blue Blend, e não foi diferente ao fumar o Dunhill Carlton Blend.

Vamos aos detalhes:

Embalagem de cor branca, com linhas horizontais que remetem ao luxo. Assim como o Dunhill Blue Blend, há uma proteção para os cigarros, a qual vem com um adesivo. É possível colar essa proteção novamente depois que se pega um cigarro, e acredito que isso conserve o sabor e a qualidade do tabaco ainda mais. A tragada é o sonho de todo fumante: macia, encorpada, na medida certa; nem muito suave e nem muito forte. O sabor do tabaco Dunhill é extraordinário: tostado no ponto ideal e adocicado no nível perfeito. Nada exagerado, tudo produzido sob medida para agradar àqueles que apreciam um bom cigarro. É exatamente o mesmo sabor do Dunhill Blue Blend, mas um pouco mais encorpado (teores mais altos). Novamente existe aquela sensação de nuvens saindo da boca quando se solta a fumaça. Magnífico!

O cigarro vem somente na versão box (R$5,50), e com certeza é o carro-chefe da Souza Cruz. Pelo que observo por aí, é a versão do Dunhill mais vendida.

O Dunhill Carlton Blend não irrita a garganta, não queima a língua, não deixa gosto ruim na boca e não deixa cheiro desagradável na mão e nas roupas (apenas o aroma normal de tabaco, claro). Cigarro perfeito para quem não quer nada muito forte, nem nada muito fraco! É o sabor intermediário perfeito!

NOTA: 10.0