Olá, tragadores queridos. Hoje trago a vocês uma postagem dupla em que falaremos sobre as versões de filtro vermelho de duas marcas bem famosas de cigarros: Chesterfield Original e Rothmans Red. Ambos custam R$6,00 e são alternativas mais baratas do que outras marcas mais caras, como Marlboro e Hollywood. Obviamente, ser mais barato não é o único aspecto importante em um cigarro. Quem fuma quer um bom tabaco e qualidade boa. Então, vamos começar. Será que os cigarros de filtro vermelho das marcas Chesterfield e Rothmans são bons?
Para começar, vamos falar sobre o CHESTERFIELD ORIGINAL:
Pertencente à fabricante Philip Morris, o cigarro Chesterfield veio há pouco tempo para substituir o extinto e muito conhecido Dallas. O que se pode dizer é que a qualidade do tabaco certamente melhorou com a troca de uma marca pela outra. Em contrapartida, o preço não se elevou, e o cigarro continuou a ser dedicado ao público que prefere pagar menos para fumar.
APRESENTAÇÃO:
A embalagem atual é em box com laterais arredondadas, e para mim isso já é um ponto favorável. Nas cores branca e laranja, vem também com o nome Chesterfield em preto. O box é resistente e protege os cigarros, e isso é ótimo. O design no cigarro também é bonito. O filtro é em cortiça, e ao final dele há uma listra dourada. Pouco acima, já na parte branca do cigarro, há o nome Chesterfield em cor laranja. O filtro é firme, e essa é outra questão que valoriza a marca.
SABOR E OUTROS ASPECTOS:
Ao se acender o cigarro, temos tragadas suaves, que não possuem nenhum resquício da típica pungência de versões de filtros vermelhos. O sabor do fumo se apresenta com uma mistura de adocicado e amargo. Nas primeiras tragadas, fica difícil saber qual nuance vai se sobressair, pois o cigarro se mantém bastante suave até mais ou menos a metade. Então, quando chegamos à metade, começamos a entender melhor qual é a do Chesterfield Original.
Confesso que tive que fumar esse cigarro mais de uma vez para conseguir ter uma conclusão.
Ao se chegar ao meio do cigarro, ele se apresenta mais forte e encorpado, mas ainda há um problema: é como se eu não sentisse as tragadas. Nós, fumantes, sabemos que existe aquela sensação prazerosa da tragada no momento em que a fumaça passa pela boca e é inalada. No Chesterfield Original, embora se trate de um cigarro de filtro vermelho, não sinto esse prazer, e isso é algo bem decepcionante. A fumaça é densa e o sabor é presente, mas o deleite da tragada não se manifesta.
O sabor, ao se acabar o cigarro, continua se dividindo em dois. Há um aspecto adocicado e meio queimado, presente em muitos cigarros da Philip Morris; há também o amargo, que se concentra nas laterais da língua enquanto se fuma e momentos depois que o cigarro termina também. O adocicado, à medida que o cigarro avança, fica mais discreto, e o amargo predomina. Não é um amargo muito bom.
O filtro se mantém firme até o final, e isso é bom. Apagar o cigarro se torna mais fácil. Quanto ao cheiro reduzido, que é parte da propaganda na embalagem, não senti muita diferença. Deixa cheiro de cigarro como a maioria dos cigarros.
CONCLUSÃO:
Sabemos que, na maioria das vezes, há de se gastar mais para se ter mais qualidade. Ainda assim, esperava mais do Chesterfield Original. O fato de não se sentir o prazer das tragadas quando tragamos e a predominância de um amargo no fumo acaba decepcionando. Não compraria novamente, a não ser que não tenha meu filtro vermelho favorito no lugar em que eu esteja.
Observação: meu filtro vermelho favorito não é caro. Ando economizando nos cigarros, pois as marcas mais conceituadas estão caras demais. Exatamente por isso eu teria que comprar Chesterfield Original caso o meu cigarro forte preferido estivesse em falta em algum local.
NOTA FINAL: 6,0
Dando continuidade, vamos passar para o ROTHMANS RED:
Da empresa Souza Cruz, a marca Rothmans substituiu recentemente o extinto Minister, que era uma marca muito antiga que já tinha sido descontinuada havia muito tempo e que voltara alguns anos atrás. Não cheguei a fumar o Minister, e por isso não posso estabelecer uma comparação entre as duas marcas.
APRESENTAÇÃO:
A embalagem do Rothmans Red vem em box e em maço. Comprei a embalagem em box, e posso dizer que é bonita e resistente, com bordas arredondadas, e protege bem os cigarros. Vem em cor-azul escuro com alguns detalhes em vermelho. Achei muito bonita. O design no cigarro é bonito também. No filtro de cortiça, há o nome da marca e também uma estreita listra vermelha. O filtro não é firme, o que é desfavorável.
SABOR E OUTROS ASPECTOS:
Assim como no Chesterfield Original, as primeiras tragadas não mostram a que vieram. Suaves demais, não possuem a força que esperaríamos de um filtro vermelho. O sabor, desde o início, mostra-se bastante sem graça. Há um leve, bem leve, adocicado, que só é perceptível se nos concentrarmos muito. Infelizmente, o amargo aqui também prevaleceu. Um amargo meio queimado que chega a incomodar um pouco na garganta. Porém, o prazer que se espera ao darmos uma tragada não da as caras. Esperava mais sabor e um fumo mais agressivo nesse cigarro, assim como no Chesterfield, mas dei com a cara no muro. O sabor não chega a incomodar, mas esperava um gosto mais encorpado. O cigarro, conforme vai avançando, vai ficando pouca coisa mais forte, e a fumaça se torna mais densa. Mesmo assim, o prazer da tragada não vem. Espero que vocês entendam a que me refiro quando falo sobre esse tal prazer da tragada. É aquele leve "soquinho", ou aquela suave "pancada", no instante em que a fumaça é inalada. Nem no Chesterfield e nem no Rothmans eu obtive essa satisfação.
Não é um cigarro insuportável. Da pra fumar tranquilamente, mas não espere muito dele.
O filtro mais molenga faz com que seja mais difícil de apagá-lo.
CONCLUSÃO:
Muito próximo do Chesterfield Original. Fumaça densa, tragadas sem graça. Aqui, também, o amargo prevalece, e senti um leve queimado na garganta que incomodou. Pouca coisa, mas incomodou. Só o compraria se meu filtro vermelho favorito estivesse em falta no ponto de vendas e também não houvesse Chesterfield Original. Aí eu compraria o Rothmans Red, que seria minha terceira opção.
NOTA FINAL: 5,0
Em breve, postarei aqui sobre meu filtro vermelho favorito. Vocês já devem imaginar qual é.
Também haverá muitos outros cigarros, em postagens inéditas e bem esfumaçadas.
Obrigado por acompanharem o blog! Fiquem bem e até a próxima tragada!
Os cigarros de filtro vermelho para mim são os melhores, sendo que o Marlboro é disparado o melhor de todos.
ResponderExcluirPorém, como ainda fumo escondido, o jeito é ficar no Marlboro Gold para disfarçar o cheiro.
O Rothmanns eu já experimentei e não gostei, por mais que seja melhor que a versão azul dele. Já o Chesterfield é muito bom dentro do custo benefício.
Olá, Lucas! Obrigado por acompanhar o blog. O Marlboro Red realmente é bom. Hoje em dia não o fumo mais porque está caro além da conta. Acabei me acostumando a outro filtro vermelho que se tornou meu favorito, e é mais barato. Ainda hoje vai ter postagem sobre ele. Acha que Chesterfield é bom dentro do custo benefício? Acompanhe o blog então. rsssss... Abraço!
ExcluirSenti praticamente as mesmas sensações que vc descreveu. No gosto difícil de identificar no começo, começando suave e depois aumentando o corpo e até sobre os "soquinhos" rsrs. Só uma diferença: No Chesterfield eu consigo senti-los um pouco da metade em diante. Quais cigarros vc recomenda para sentir a sensação boa da tragada? E qual seu filtro vermelho favorito? Ótimo blog!
ResponderExcluirOlá, Cristiano. Obrigado por acompanhar o blog. Que bom que entendeu a questão dos "soquinhos". Auhauahuahuahua. Cigarros que eu recomendo para sentir a tragada boa: Camel Filters, Winston Classic, Marlboro Filter Plus, Winston Red 7, Winston Blue, Marlboro Red (embora este hoje em dia esteja meio fraco). E só! Ainda preciso experimentar novamente algumas marcas. Acompanhe o blog que haverá novidades. Ah, e meu filtro vermelho favorito está entre os cigarros que citei. Ainda hoje vai ter postagem sobre ele! Abraço!
ExcluirOlá Roerto. Eu já experimentei todas as versões do Rothmans e do Chesterfield. Eu acho legal termos essa marcas de volta ao mercado brasileiro. Lembro-me de que existiam no Brasil nos anos 70, quando eu era criança ainda e apenas via as propagandas na tv e nas revistas. Rothmans sempre foi uma marca muito conceituada, de alto padrão. Lembro-me das propagandas requintadas sobre esse cigarro. Nos anos 90, eu cheguei a fumar, comprando em lojas de cigarros importados, quando eu morei em Brasília (DF). Tinha uma embalagem luxuosa, retangular e era um cigarro excelente. Hoje o Rothmas foi introduzido ao mercado brasileiro como um cigarro popular e não tem a mesma qualidade. Mas ainda assim, eu gostei da versão "silver" que eu compro quando quero fumar um cigarro fraco. Já o Chesterfield, tenho um grande carinho por essa marca. Lembro-me que, quando eu tinha uns 5 anos de idade, entrei com minha saudosa mãe em um mercadinho e fiquei admirando aqueles maços de cigarros expostos na vitrine e queria a todo custo que ela comprasse um para mim. Ela me disse não obviamente, mas eu comecei a chorar e então ele me surpreendeu com sua atitude. Me disse para eu escolher um. Então eu escolhi um maço de Chesterfield. Quando eu cheguei em casa todo feliz, imaginando que aquilo deveria ser uma delícia, a julgar por ver tanta gente fumando, ela me ajudou a acender e me ensinou como fazer para fumar. Então eu puxei a fumaça e me engasguei de tal forma, que foi difícil parar de tossir e respirar novamente. Que sensação horrível eu tive naquele momento. Com esse desastre, não quis mais saber de cigarro. Mas depois eu vi que foi uma decisão acertada da minha mãe fazer eu passar por aquilo, senão eu ficaria com vontade e seria pior. Essa episódio me veio à lembrança quando eu vi o Chesterfield de volta ao mercado. Eu gosto de comprá-lo também, pois além se serem cigarros de bom sabor, me trazem um saudosismo que gosto de sentir. Desculpe-me pela extensão da conversa, mas eu adoro falar sobre cigarros. É um prazer para mim. Um abraço e até a próxima postagem.
ResponderExcluirGostei do seu relato Jorge. A sua mãe também era fumante?
ExcluirMuito legal a sua história Jorge.
ResponderExcluirEu comecei a fumar com 21 anos, mas lembro que a primeira tragada foi com um cigarro chamado Next, que nem existe mais, isso na adolescência. Não foi uma sensação ruim no início, porém a ressaca veio depois.
Posteriormente,o primeiro cigarro que fumei quando decidi ser fumante, foi um gudang garam branco, muito bom mas enjoativo.
Obrigado, amigo Lucas. Lembro-me do Next. Cheguei a comprá-lo algumas vezes também, há muito anos atrás. Boa lembrança.
ExcluirGostei muito dessa sua avaliação. O Chesterfield é um cigarro que eu particularmente não senti aquela "força" esperada de um filtro vermelho, achei suave e com uma quantidade boa de fumaça, o filtro até que tem lá a sua resistência, porém a queima do cigarro achei irregular.
ResponderExcluirJá em relação ao Rothmans, gosto muito de sua versão silver quando quero fumar pouco pois é bem fraco. Mas no geral, cigarros da Souza Cruz não me agradam, acho que o Rothmans vermelho tem mesmo um filtro mole que o torna péssimo para apagar, além disso ele deixa um gosto horrível na boca, não o gosto comum de cigarro, mas um gosto azedo.
A chance de repetir o Chesterfield é grande, Rothmans somente o silver mesmo (se entre os vermelhos tiver apenas o Rothmans Red, prefiro fumar o Eight).
Gostaria de adquiri os cigarros da marca chesterfield
ResponderExcluirTenho um comércio e gostaria de revender o chetefilde
ResponderExcluirTenho um comércio e gostaria de revender
ResponderExcluirComecei a fumar a uns 2 meses, ainda escondido. Até agora experimentei o Rothmans vermelho (meu primeiro maço), Winston vermelho, Rothmans de melancia (que, surpresa, não tem gosto de melancia) e hoje comprei um Chesterfield original (pois não tinha meu querido Rothmans no posto), fumei só um Chesterfield mas comparando com o Roth não senti graça, mas talvez fosse o momento. Vou experimentar outros cigarros futuramente, mas sair da zona de conforto é deveras desafiador e eu não tenho muita coragem de dar 10 reais num maço de Marlboro.
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